domingo, 28 de novembro de 2010

Flerte Fatal Carioca!




Flerte Fatal


IRA!

Composição: Edgard Scandurra

"São Paulo
5:03 da manhã sinto a ferrugem, telefone continua calado.

Chego em casa tomo meu wisky e alimento mais a minha solidão

O gosto amargo insiste em permanecer no meu corpo

Corpo...corpo...está nú...

Gelado com o peito ardendo, gritando por socorro, preste a cair do 14º andar...

A sacada é curta, o grito é inevitável...

Eu vou acordar o vizinho, eu vou riscar os corpos, eu vou te telefonar...


E dizer que eu só preciso dormir..."



Tanta gente hoje descansa em paz

Um rock star agora é lenda

Esse flerte é um flerte fatal

Esse flerte é um flerte fatal

Que vai te consumir

Em busca de um prazer individual

Esse flerte é um flerte fatal

É sempre gente muito especial

Muita gente já ultrapassou

A linha entre o prazer e a dependência

E a loucura que faz

O cara dar um tiro na cabeça

Quando chegam além

E os pés não tocam mais no chão

Esse flerte é um flerte fatal

Esse flerte é um flerte fatal


Esse flerte é um flerte fatal

Esse flerte é um flerte fatal

Esse flerte é um flerte fatal

Esse flerte é um flerte fatal


Esse flerte é um flerte fatal

Esse flerte é um flerte fatal

Esse flerte é um flerte fatal

Esse flerte é um flerte fatal


Quanta gente já ultrapassou

A linha entre o prazer e a dependência

E a loucura que faz

O cara dar um tiro na cabeça

Quando chegam além

E os pés não tocam mais no chão

Esse flerte é um flerte fatal

Esse flerte é um flerte fatal


Esse flerte é um flerte fatal

Esse flerte é um flerte fatal

Esse flerte é um flerte fatal

Esse flerte é um flerte fatal


Esse flerte é um flerte fatal

Esse flerte é um flerte fatal

Esse flerte é um flerte fatal

Esse flerte é um flerte fatal



Esse flerte é um flerte fatal

Esse flerte é um flerte fatal

Esse flerte é um flerte fatal

Esse flerte é um flerte fatal


Flerte fatal

Flerte fatal

Flerte fatal

Esse flerte é um flerte fatal

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Economia do Caos: "É uma guerra econômica!"

Por trás das cenas devastadoras nas ruas do Rio de Janeiro existe uma batalha essencialmente econômica. Em jogo: o milionário mercado do tráfico de drogas

Por Hugo Cilo e Crislaine Coscarelli
A semana que começou com a ameaça de um conflito potencialmente devastador do outro lado do mundo – com o ataque da Coreia do Norte a uma ilha sul-coreana – terminou com cenas ainda mais chocantes aqui ao lado, no Rio de Janeiro.
De domingo até às 14h30 da sexta-feira 26, o balanço dos confrontos descreveria uma autêntica estatística de guerra: 87 carros queimados, 188 pessoas presas e 36 mortes. Pânico nas ruas. Tanques blindados circulam pela cidade. Homens fortemente armados ocupam redutos que até dias atrás eram campos férteis para a atuação dos traficantes. E é esse é o ponto-chave da batalha. 
 
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25 de novembro, às 16h15, vila Cruzeiro, Rio: policial aponta metralhadora para criminosos no Rio de Janeiro,
em uma imagem que lembra o filme Tropa de elite. Desta vez, a guerra não é ficção
 
Na gênese dessa situação está a disputa entre quadrilhas de traficantes pelo controle de uma indústria gigantesca: a do tráfico de drogas. Essa atividade econômica ilegal movimenta mais de R$ 650 milhões por ano apenas nos morros do Rio, além de R$ 220 milhões em contrabando de armamentos, segundo estimativa da própria Secretaria de Fazenda do Estado. Mas, a julgar pelo empenho dos criminosos na defesa de seus territórios nos últimos dias, a cifra pode ser muito maior.
 
O estopim da guerra no Rio foi provocado pela reação dos traficantes à ofensiva da polícia sobre seus domínios. Depois de colocar em operação as UPPs, as Unidades de Polícia Pacificadora, que assumem o controle de áreas vitais para a distribuição de drogas, os criminosos reagiram com uma onda de violência sem precedentes – promoveram arrastões, incendiaram veículos e fizeram ataques a forças de segurança.  
 
Queriam espalhar o terror – e conseguiram. O contra-ataque dos criminosos soou como uma declaração de guerra às forças policiais. Liderado pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope), um grupo de 450 militares (entre Polícia Civil e Bope), com o apoio de nove blindados da Marinha, ocupou alguns morros da cidade.
 
39.jpg
Agentes do Bope e da polícia militar ocuparam, com rostos pintados e armas de alto poder de fogo, áreas de domínio do tráfico nos morros cariocas
 
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, atribui a ação dos bandidos ao “desespero da marginalidade”, que perdeu espaço nas comunidades depois do surgimento das UPPs. Bilhete interceptado dentro de um dos presídios do Estado é apresentado pelo governo para embasar a suspeita. 
 
Na mensagem, um detento manifesta insatisfação com a política de segurança de ocupação das favelas. “O Ministério da Justiça e os Estados brasileiros estão muito empenhados em levar para as cidades brasileiras a paz. 
 
Evidentemente, há uma reação a esse tipo de política, que vem sendo bem-sucedida no Rio”, disse o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto. Seja como for, a reação dos criminosos espalhou o pânico na segunda maior metrópole do País. Com medo de novos ataques, a população tem evitado transitar nas linhas Amarela e Vermelha, duas das mais movimentadas vias da cidade.     
 
Toda essa estratégia bélica do Estado contra o crime organizado tem um custo nada desprezível. Apenas o deslocamento de agentes da Polícia Rodoviária Federal custa R$ 210 milhões  aos cofres do Estado. Grande parte do orçamento da operação é gasta no uso de três helicópteros. 
 
A hora de voo numa dessas aeronaves chega a R$ 5 mil – em cinco horas no ar por dia, consome R$ 75 mil. Isso sem considerar o risco de esses helicópteros serem abatidos em pleno ar, como ocorreu neste ano, após o anúncio do Rio como sede da Olimpíada de 2016. 
 
O cenário de guerra no Rio reacende o debate sobre a legalização das drogas como instrumento de combate ao tráfico. Um grupo cada vez maior de políticos e intelectuais – entre eles o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – defende a legalização do consumo como forma de enfraquecer os traficantes. 
 
Desde 1998, quando a ONU levantou a bandeira de um mundo livre de drogas, mais que triplicou o consumo de maconha e cocaína na América Latina. Diante disso, os gastos de mais de US$ 25 bilhões em todo o mundo em ações de repressão ao tráfico se mostram ineficientes – e, no caso do Brasil, tem transformado o Rio de Janeiro em um palco de guerra.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

The Verve - Bittersweet Symphony




'Cause it's a bittersweet symphony, this life

Try to make ends meet

You're a slave to money then you die

I'll take you down the only road I've ever been down

You know the one that takes you to the places

where all the veins meet yeah,


No change, I can change

I can change, I can change

But I'm here in my mold

I am here in my mold

But I'm a million different people

from one day to the next

I can't change my mold

No, no, no, no, no


Well I never pray

But tonight I'm on my knees yeah

I need to hear some sounds that recognize the pain in me, yeah

I let the melody shine, let it cleanse my mind, I feel free now

But the airways are clean and there's nobody singing to me now



No change, I can change

I can change, I can change

But I'm here in my mold

I am here in my mold

And I'm a million different people

from one day to the next

I can't change my mold

No, no, no, no, no

I can't change

I can't change





'Cause it's a bittersweet symphony, this life

Try to make ends meet

Try to find some money then you die

I'll take you down the only road I've ever been down

You know the one that takes you to the places

where all the things meet yeah





You know I can change, I can change

I can change, I can change

But I'm here in my mold

I am here in my mold

And I'm a million different people

from one day to the next

I can't change my mold

No, no, no, no, no





I can't change my mold

no, no, no, no, no,

I can't change

Can't change my body,

no, no, no





It justs sex and violence melody and silence

It justs sex and violence melody and silence

(I'll take you down the only road I've ever been down)

It justs sex and violence melody and silence

(I'll take you down the only road I've ever been down)

Been down

Ever been down

Ever been down

Ever been down

Ever been down

Have you ever been down?

Have you ever been down?

Have you ever been down?

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Amor em Londres? Melhor procurar por Aliens.

Peter Backus, professor de economia na Universidade de Warwick, resolveu utilizar a equação de Drake para calcular as chances de encontrar a pessoa amada em Londres.
A equação de Drake é aquela famosa equação utilizada para calcular as probabilidades de se encontrar vida inteligente em outro planeta.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Equa%C3%A7%C3%A3o_de_Drake
Com diversos fatores a equação, se adaptada, pode servir para calcular a probabilidade de encontrar o par ideal.
O resultado final foi triste, 0,00034% de chances de você encontrar alguém interessante.
Peter Backus inseriu nas variáveis que a mulher deveria ser de Londres, idade entre 24 e 34 anos e com formação universitária. E estipulou que sentiria atração por apenas 5% das mulheres desta categoria. E aqui chegou a um valor de 0,14%. Mas se ele quiser uma economista e tão exigente como ele em termos de atração o valor cairá para 0,00034%.
Acho que é melhor não exigir demais.
Fonte
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u681611.shtml
E também
Como conquistar uma gatinha

Mundos Paralelos e Teoria das Cordas - Michio Kaku



Co-fundador da teoria das cordas é actualmente muito conhecido pelo papel de  porta-voz do mundo da física teórica, participando em diversos documentários e publicando vários livros de divulgação científica sobre as mais revolucionárias teorias.

Em Mundos Paralelos, Michio Kiku < link para vídeo da entrevista na Globo News > dividiu o discurso essencialmente em três partes. Incialmente percorre o caminho da física tradicional na busca de teorias aplicáveis e adequadas. De seguida explica mais detalhadamente teorias como sendo a das Cordas ou a M, conseguindo não entrar em dissertação demasiado técnica sobre o assunto.
Tais teorias têm repercurssões no avanço de possibilidades utópicas como viagens do tempo, teletransporte ou deslocação acima da velocidade da luz.
Finalmente, disserta sobre o futuro – os possíveis níveis de desenvolvimento das civilizações, o funcionamento destas, como contornar futuramente as constrições teóricas na expansão da espécia além do sistema solar e na sobrevivência da espécia ao fim do nosso Universo. Termina-se com um enquadramento dos humanos no conjunto global, confrontando a necessidade da uma entidade divina com a teoria das probabilidades.
Conseguindo contornar algumas das normais dificuldades da simplificação da física teórica, Michio Kaku opta essencialmente por apresentar analogias visualisáveis e livros de ficção científica e fantasia que exploraram algumas hipóteses pouco ortodoxas – como sendo Tau Zero (Poul Anderson), Alice do País das Maravilhas (Lewis Carroll), ou o Homem do Castelo Alto (Philip K. Dick).
Concluindo – um livro interessante para quem quer aprofundar um pouco o conhecimento da física teórica de uma forma simples.





quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Alguns passos para abrir uma empresa no Brasil - Burrocracia

Guia prático para o registro de empresas
Caminhos e dicas para tornar esse momento empresarial menos complicado

Para uma micro ou uma pequena empresa exercer suas atividades no Brasil, é preciso, entre outras providências, ter registro na prefeitura ou na administração regional da cidade onde ela vai funcionar, no estado, na Receita Federal e na Previdência Social. Dependendo da atividade pode ser necessário também o registro na Entidade de Classe, na Secretaria de Meio-Ambiente e outros órgãos de fiscalizaçao. A seguir, mostraremos caminhos e daremos dicas para tornar esse momento empresarial menos complicado.

Na Junta Comercial ou Cartório de Registro de Pessoa Jurídica
O registro legal de uma empresa é tirado na Junta Comercial do estado ou no Cartório de Registro de Pessoa Jurídica. Para as pessoas jurídicas, esse passo é equivalente à obtenção da Certidão de Nascimento de uma pessoa física. A partir desse registro, a empresa existe oficialmente - o que não significa que ela possa começar a operar.

Para fazer o registro é preciso apresentar uma série de documentos e formulários que podem variar de um estado para o outro. Citamos os mais comuns:

- Contrato Social;

- Documentos pessoais de cada sócio (no caso de uma sociedade).

O Contrato Social é a peça mais importante do início da empresa, e nele devem estar definidos claramente os seguintes itens:

- Interesse das partes;

- Objetivo da empresa;

- Descrição do aspecto societário e a maneira de integralização das cotas.

Para ser válido, o Contrato Social deverá ter o visto de um advogado. As micro empresas e empresas de pequeno porte são dispensadas da assinatura do advogado, conforme prevê o Estatuto da Micro e Pequena Empresa.

Ainda na Junta Comercial ou no Cartório, deve-se verificar se há alguma outra empresa registrada com o nome pretendido. Geralmente é necessário preencher um formulário próprio,  com três opções de nome. Há estados que já oferecem esse serviço pela Internet.

Se tudo estiver certo, será possível prosseguir com o arquivamento do ato constitutivo da empresa, quando geralmente serão necessários os documentos:

- Contrato Social ou Requerimento de Empresário Individual ou Estatuto, em três vias;

- Cópia autenticada do RG e CPF do titular ou dos sócios;

- Requerimento Padrão (Capa da Junta Comercial), em uma via;

- FCN (Ficha de Cadastro Nacional) modelo 1 e 2, em uma via;

- Pagamento de taxas através de DARF

Os preços e prazos para abertura variam de estado para estado. Para isso, o ideal é consultar o site da Junta Comercial do estado em que a empresa estiver localizada.

Registrada a empresa, será entregue ao seu proprietário o NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresa).que é uma etiqueta ou um carimbo, feito pela Junta Comercial ou Cartório, contendo um número que é fixado no ato contitutivo,

CNPJ

Com o NIRE em mãos, chega a hora de registrar a empresa como contribuinte, ou seja, de obter o CNPJ. O registro do CNPJ é feito exclusivamente pela Internet, no site da Receita Federal por meio do download de um programa específico. Os documentos necessários, informados no site, são enviados por sedex ou pessoalmente para a Secretaria da Receita Federal, e a resposta é dada também pela Internet.

Ao fazer o cadastro no CNPJ, é preciso escolher a atividade que a empresa irá exercer. Essa classificação será utilizada não apenas na tributação, mas também na fiscalização das atividades da empresa. Lembre-se que nem todas as empresas podem optar pelo Simples, principalmente as prestadoras de serviços que exigem habilitação profissional. Portanto, antes de fazer sua inscrição no CNPJ, consulte os tipos de empresa que não se enquadram no Simples.


Alvará de Funcionamento

Com o CNPJ cadastrado, é preciso ir à prefeitura ou administração regional para receber o alvará de funcionamento. O alvará é uma licença que permite o estabelecimento e o funcionamento de instituições comerciais, industriais, agrícolas e prestadoras de serviços, bem como de sociedades e associações de qualquer natureza, vinculadas a pessoas físicas ou jurídicas. Isso é feito na prefeitura ou na administração regional ou na Secretaria Municipal da Fazenda de cada município.

Geralmente, a documentação necessária é:

- Formulário próprio da prefeitura;

- Consulta prévia de endereço aprovada;

- Cópia do CNPJ;

- Cópia do Contrato Social;

- Laudo dos órgãos de vistoria, quando necessário.

Inscrição Estadual

Já o cadastro no sistema tributário estadual deve ser feito junto à Secretaria Estadual da Fazenda. Em geral, ele não pode ser feito pela Internet, mas isso varia de estado para estado. Atualmente, a maioria dos estados possui convênio com a Receita Federal, o que permite obter a Inscrição Estadual junto com o CNPJ, por meio de um único cadastro.

A Inscrição Estadual é obrigatória para empresas dos setores do comércio, indústria e serviços de transporte intermunicipal e interestadual. Também estão incluídos os serviços de comunicação e energia. Ela é necessária para a obtenção da inscrição no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), e em geral a documentação pedida para o cadastro é:

- DUC (Documento Único de Cadastro), em três vias;

- DCC (Documento Complementar de Cadastro), em 1 via;

- Comprovante de endereços dos sócios, cópia autenticada ou original;

- Cópia autenticada do documento que prove direito de uso do imóvel, como por exemplo o contrato de locação do imóvel ou escritura pública do imóvel;

- Número do cadastro fiscal do contador;

- Comprovante de contribuinte do ISS, para as prestadoras de serviços;

- Certidão simplificada da Junta (para empresas constituídas há mais de três meses);

- Cópia do ato constitutivo;

- Cópia do CNPJ;

- Cópia do alvará de funcionamento;;

- RG e CPF dos sócios.


Observação: em alguns estados a inscrição estadual deve ser solicitada antes do alvará de funcionamento.

Cadastro na Previdência Social

Após a concessão do alvará de funcionamento, a empresa já está apta a entrar em operação. No entanto, ainda faltam duas etapas fundamentais para o seu funcionamento. A primeira é o cadastro na Previdência Social, independente da empresa possuir funcionários.

Para contratar funcionários, é preciso arcar com as obrigações trabalhistas sobre eles. Ainda que seja um único funcionário, ou apenas os sócios inicialmente, a empresa precisa estar cadastrada na Previdência Social e pagar os respectivos tributos. Assim, o representante deverá dirigir-se à Agência da Previdência de sua jurisdição para solicitar o cadastramento da empresa e seus responsáveis legais. O prazo para cadastramento é de 30 dias após o início das atividades.

Aparato fiscal

Agora resta apenas preparar o aparato fiscal para que seu empreendimento entre em ação. Será necessário solicitar a autorização para impressão das notas fiscais e a autenticação de livros fiscais. Isso é feito na prefeitura de cada cidade. Empresas que pretendam dedicar-se às atividades de indústria e comércio deverão ir à Secretaria de Estado da Fazenda.No caso do Distrito Federal, independente do segmento de atuação da empresa, esta autorização é emitida pela Secretaria de Fazenda Estadual.

Uma vez que o aparato fiscal esteja pronto e registrado, sua empresa pode começar a operar legalmente. Antes, no entanto, certifique-se que tudo ocorreu bem durante os procedimentos anteriores. Se estiver tudo certo, basta tocar o seu negócio adiante.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Final de Semana com Travessia em Bombinhas - SC

Este final de semana foi um xxxpetáculo onde eu tive o prazer de participar da muito bem organizada XI Travessia Internacional de Bombinhas SC.

A praia do Canto Grande foi lotada por aproximadamente 900 participantes entre os dias 6 e 7 de novembro de 2010 para as provas de 200, 750 (que eu nadei e fiquei em segundo ehhehehe, 1.500 e 3.000 metros.

Pra fazer uma inveja a quem não foi e perdeu,além do Galé Lounge Bar que tinha uma música excelente, comida e bebida barata e um visual pro mar simplesmente alucinante, aí vão algumas fotos do lugar.




A travessia que fiz foi essa aqui:





A próxima etapa do evento será realizada em Palhoça SC (a 340km de Curitiba) nos dias 04 e 05/12/2010. Todas as informações e inclusive como se inscrever você acha no site www.travessias.com

Abraços

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Como montar uma ONG

MONTE SUA ONG

O que é uma ONG

A solidariedade, sempre presente nas relações interpessoais, nas redes de vizinhança e ajuda mútua, inspira a ação de movimentos voltados para a melhoria da vida comunitária, defesa de direitos e luta pela democracia. É deste encontro
da solidariedade com a cidadania que vão surgir e se multiplicar as organizações não-governamentais de caráter público.

Definição: Organizações não-governamentais (ou ONGs) são associações da sociedade civil, sem fins lucrativos, que desenvolvem ações em diferentes áreas e que, geralmente, mobilizam a opinião pública e o apoio da população para melhorar determinados aspectos da sociedade.

A ONG (organização não-governamental) é definida como uma entidade sem fins lucrativos e que não está vinculada a nenhum órgão do governo. A criação de uma ONG começa com o interesse de um grupo com objetivos comuns, disposto a formar uma entidade legalizada, sem fins lucrativos.

De início, os interessados deverão estabelecer os objetivos da ONG e formar uma comissão para a redação de um estatuto social. Após a aprovação do estatuto, é organizada a eleição que vai decidir o comando da entidade. Realizado o pleito, é oficializada a posse da diretoria da ONG. Para registrar a entidade, será preciso encaminhar a documentação da ONG ao Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, pagar as taxas e registrar um livro de atas.


O que uma ONG pode fazer

As entidades podem atuar em várias frentes: na área de saúde, assistência social, econômica, ambiental etc., e em qualquer esfera: local, estadual, nacional e até internacional. Ou seja, é possível criar uma ONG para defender desde os interesses de uma única rua (lutar por melhorias urbanas, segurança etc.) até se bater pelos oceanos de todo o planeta. As associações podem pressionar o poder público, realizar projetos, arrecadar dinheiro e propor ações judiciais, por exemplo.


Como abrir uma ONG

1- Defina os objetivos sociais (áreas de atuação da ONG: meio ambiente, educação, saúde etc.)
2- Convide as pessoas para a diretoria e ser membros
(mínimo sugerido 5)
3 - Estabeleça objetivos claros (ex.: distribuição de
camisinhas e educação sexual; oferecer aulas de reforço escolar, ações ambientais etc.)
4 - Defina o local da sede (é necessário o endereço para registrar o estatuto)
5 - Preencha o estatuto social (que deve incluir: nome da
entidade e sua sigla, sede, objetivos, quem responde pela entidade, sócios [direitos e deveres], como são modificados os estatutos, como é dissolvida a entidade e, em caso de dissolução, para onde vai o patrimônio) e imprima 3 cópias de cada.
6 - Discuta e aprove o estatuto em assembléia geral, em que se deve também eleger a diretoria (Ata da Fundação). Preencha a Ata de Fundação e imprima 3 cópias de cada.
7 - Peça que um advogado rubrique as cópias do Estatuto Social.
8 - Registre o Estatuto Social e a Ata no Cartório.
9 - Publique no Diário Oficial o resumo do Estatuto (opcional, mas recomendável).
10 - Procure um contador para dar entrada no CGC (CNPJ) - o cadastro do Ministério da Fazenda. e a inscrição estadual da ONG. Isso possibilita a captação de recursos, abertura de conta bancária, locação de um imóvel etc.
11 - Solicite a qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público no Ministério da Justiça.


Como manter uma ONG

1- Seguidos os passos acima para a fundação e com a obtenção do CGC, é chegada a hora de registrar sua ONG nos órgãos públicos e instituições privadas para a obtenção de recursos.
2- Procure as secretarias estaduais nas áreas de atuação da ONG: Secretaria de Educação, Trabalho, Bem Estar Social, da Criança, etc. e faça o registro da ONG.
3- Procure os órgãos federais específicos, secretarias e ministérios públicos e faça o registro da ONG: Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, Ministério da Justiça, Educação, Trabalho etc.
4- Procure entidades mantenedoras privadas e públicas, nacionais e internacionais:
Apaes, Vitae, Kellog, Fundação Roberto Marinho, Sesi etc.


Financiamentos

As ONGs brasileiras cresceram e se multiplicaram com forte apoio da cooperação internacional. Na década de 90, este padrão de financiamento entrou em crise em função de um conjunto de fatores. A instabilidade institucional gerada por esta crise obrigou as ONGs a um esforço determinado de diversificação de fontes de financiamento, ampliando o esforço interno de captação de recursos. Aos poucos, as ONGs foram incluindo em sua pauta de trabalho a preocupação com seu fortalecimento institucional e com a construção das condições de sua sustentabilidade a longo prazo.

Multiplicam-se em todos os níveis de governo as ações em parceria com ONGs, o que implica um crescente reconhecimento pelo Estado de seu acervo de experiências e competências no enfrentamento da pobreza e exclusão social. O Programa Nacional de Combate à Aids do Ministério da Saúde e o Programa de Formação de Jovens do Conselho da Comunidade Solidária são exemplos de formas transparentes de contratação de ONGs para ações focalizadas com populações em situação de risco mediante concursos públicos.

A tomada de consciência por parte das empresas de sua responsabilidade social é um fenômeno recente, porém em rápido crescimento no Brasil. Recursos não se limitam a dinheiro. O empresário pode também contribuir com o oferecimento de sua competência para a melhoria da qualidade dos projetos sociais.

Algumas ONGs têm explorado formas inovadoras de captação de recursos via comercialização de produtos e serviços, associação com administradoras de cartões de crédito para emissão de cartões de afinidade e campanhas de arrecadação de recursos destinadas ao público em geral. A potencialização dessas iniciativas passa, no entanto, por mudanças legais ainda por realizar com vista a estimular, via incentivos fiscais, a doação de recursos por pessoas físicas e jurídicas.


Como administrar uma ONG

1- Manter arquivado e atualizado um livro de receitas e despesas
2- Guardar por até 6 anos todas as notas fiscais e recibos de pagamento, doações etc.
3- Anualmente, fazer um balanço de receitas e despesas
4- Manter um contador responsável (com registro) para verificação e assinatura de documentos
5- Abrir uma conta bancária em nome da ONG (se possível em banco oficial)
6- Pagar em dia contribuições e encargos sociais
7- Tirar certidões negativas de INSS, Receita Federal e Estadual, FGTS
8- Registrar todos os funcionários
9- Se trabalhar com voluntários, procure orientações de seu contador
10- Não misturar despesas pessoais dos membros da Diretoria com as da ONG


Gerenciamento

O Terceiro Setor cresce em números e em qualidade. Passa a contar nas políticas públicas. Recebe atenção da mídia. Mobiliza mais recursos e abre oportunidades de trabalho. Acompanha e potencializa o processo de universalização dos direitos, dos deveres e da participação cidadã. Tudo isso coloca graves problemas de gestão. A prova dos nove do Terceiro Setor no Brasil hoje depende, em grande parte, de sua resposta aos desafios do gerenciamento. As novas oportunidades exigem clareza gerencial.

A empresa que se interessa pelo financiamento de um projeto traz consigo a sua cultura. Pensa a ação como um "produto". O Ministério ou a Secretaria que propõe parcerias lida com números, próprios à escala das políticas públicas. Os beneficiários cobram das organizações como se fossem empresas prestadoras de serviços. Responder a esses desafios exige muito mais que uma boa contabilidade. Implica definir bem a sua missão. Estabelecer metas. Escolher os melhores meios. Baixar custos. Difundir o que faz junto ao público-alvo. Animar o espírito voluntário. Avaliar o desempenho. Planejar para além do dia de amanhã. Exige, enfim, uma transformação das instituições -- enriquecer a caridade, a militância e a criatividade com as metodologias desenvolvidas pelos meios empresariais. Mesmo quem trabalha na religião, na política, na educação, na arte ou na pesquisa, deve hoje enfrentar os desafios gerenciais da comunicação eficaz.


Como divulgar sua ONG

1- Visite associações de bairro e de moradores de sua região
2- Faça cartões de visita e folhetos divulgando a ONG e seu trabalho
3- Documente os projetos com fotos e vídeos
4- Mande boletins, cópias de fotos e vídeos para os associados e outras ONGs
5- Faça uma homepage de sua ONG na internet
6- Providencie uma linha de telefone e número de fax
7- Mande e responda toda a correspondência e e-mails
8- Divulge seu trabalho na imprensa
9- Programe ações para eventos e divulgue-os com antecedência
(Fontes: Associação Brasileira de Organizações não Governamentais - www.abong.org.br e Rede de Informações para o Terceiro Setor - www.rits.org.br)