quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Autor explica a vida pela economia; não será muita pretensão?

Autor explica a vida pela economia

Economista Tim Harford usa a ciência para explicar o sexo, o amor e o salário do seu chefe

por Rita Loiola

Tim Harford, 36, é um economista que só trabalha com coisas que realmente importam. Sexo, racismo, amor, vícios e o salário do chefe. Esse pacote de temas é o foco de seu livro A Lógica da Vida, recém-lançado no Brasil. Para ele, assuntos assim não só podem ser explicados, como seguem uma oculta lógica econômica, capaz de revelar o porquê de nossas escolhas. E nossos motivos nem sempre são os mais, digamos, altruístas. "Normalmente não percebemos que agimos em termos de custos e benefícios, mas inconscientemente, é assim que optamos por uma ou outra coisa", diz. É com base nessa fórmula simples que alguém decide, por exemplo, se casar (além de, vá lá, estar apaixonado) ou tornar-se viciado em drogas (mas, às vezes, o prazer também conta). O argumento de Harford é que a economia é uma excelente disciplina para a compreensão do mundo, a partir das escolhas humanas. Além de escrever livros sobre a economia do cotidiano (O Economista Clandestino, de 2007), ele também mantém a coluna "Querido Economista", onde responde todo tipo de dúvida existencial dos leitores do jornal inglês Financial Times. Porque ele, realmente, vê a economia em tudo. De sua casa, em Londres, o escritor explica como essa ciência é capaz de dar alguma lógica ao seu dia a dia.

* Então quer dizer que a economia faz a vida ter sentido?
Harford: Bem, não diria que ela faz tudo ter significado, mas sim, que ela está muito mais presente em nossas vidas do que imaginamos. Até nossas decisões mais íntimas, não raciocinadas em termos econômicos, envolvem custos e benefícios. Inconscientemente, sabemos os riscos e lucros de nossas ações, e isso é um ato econômico. É claro que há vida além da economia, mas ela exerce um papel fundamental, normalmente ignorado.

* Ou seja, é ela e não disciplinas como psicologia ou história que nos ajuda a entender o mundo?
Harford: Acho que está no mesmo patamar. Também estudei filosofia. Não diria que tudo se resume às teorias econômicas. Precisamos de todos os recursos para entender a vida. A economia é vista como algo restrito, sem ligação com a vida prática. Na verdade, ela está mais para coisas como história ou artes, disciplinas com largas aplicações. Os economistas percebem coisas que a maioria das pessoas não enxerga.

* Como a relação entre o casamento e as drogas?
Harford: Sim! Veja só, o casamento, assim como o vício, pode não dar certo, diminui sua liberdade e, quando você tenta sair é doloroso, complicado. Mas, ainda assim, um e outro podem proporcionar bons momentos. Tanto o novo viciado quanto o recém-casado sabem que podem estar fazendo uma baita besteira, mas acham que, no fim, vale a pena. Há um lado sentimental e irrefletido, mas também há uma grande parte que considera custos e benefícios. Economia pura.

* Quer dizer que o amor não é inexplicável?
Harford: Existe uma lógica oculta nesse sentimento. No livro, menciono um estudo estatístico com speed dates (um tipo de encontro em que grupos de desconhecidos conversam por três minutos e depois decidem com quem querem sair). Bom, não há explicações estatísticas de por que uma pessoa decide ou não sair com outra, mas, olhando os dados com cuidado, é possível prever reações. O amor tem muito de misterioso, mas também tem estratégias claras. Você pode dizer, por exemplo, que mulheres gostam de homens ricos. Mas a sentença muda segundo as comparações entre os candidatos. Se uma mulher vai a um speed date e há muitos ricos, ela sobe seu padrão. Então mesmo os muito abastados podem não ter dinheiro o suficiente. Mas se, em outro dia, ela encontra muitos pobretões, aquele rico que não servia antes se torna muito atraente. E esse cálculo determina muita coisa no campo amoroso.

* Como um jogo?
Harford: Seres humanos racionais respondem a incentivos. Se os incentivos mudam, as reações também são outras. Nos EUA, em regiões onde o aborto é proibido, os jovens têm menos doenças sexualmente transmissíveis e preferem a camisinha à pílula. Porque, para eles, o risco do sexo sem proteção é muito alto. Então, modificando-se os custos, mesmo algo tão incontrolável como o desejo sexual, ou o amor, muda.

* Mas ser racional é ser calculista?
Harford: Não acredito em um modelo de ser humano que age como uma máquina de calcular, nunca se arrepende, é frio e sem emoções. Ser racional é agir de acordo com os incentivos, percebendo custos e benefícios. Um exemplo de comportamento racional é o que acontece quando o preço do álcool sobe. Quem acaba prejudicado, consumindo menos, é o alcoólatra, porque são eles que consomem mais, certo? Então se o custo é mais elevado para eles, são eles que modificam o comportamento.Tim Harford, 36, é um economista que só trabalha com coisas que realmente importam. Sexo, racismo, amor, vícios e o salário do chefe. Esse pacote de temas é o foco de seu livro A Lógica da Vida, recém-lançado no Brasil. Para ele, assuntos assim não só podem ser explicados, como seguem uma oculta lógica econômica, capaz de revelar o porquê de nossas escolhas. E nossos motivos nem sempre são os mais, digamos, altruístas. "Normalmente não percebemos que agimos em termos de custos e benefícios, mas inconscientemente, é assim que optamos por uma ou outra coisa", diz. É com base nessa fórmula simples que alguém decide, por exemplo, se casar (além de, vá lá, estar apaixonado) ou tornar-se viciado em drogas (mas, às vezes, o prazer também conta). O argumento de Harford é que a economia é uma excelente disciplina para a compreensão do mundo, a partir das escolhas humanas. Além de escrever livros sobre a economia do cotidiano (O Economista Clandestino, de 2007), ele também mantém a coluna "Querido Economista", onde responde todo tipo de dúvida existencial dos leitores do jornal inglês Financial Times. Porque ele, realmente, vê a economia em tudo. De sua casa, em Londres, o escritor explica como essa ciência é capaz de dar alguma lógica ao seu dia a dia.

* Então quer dizer que a economia faz a vida ter sentido?
Harford: Bem, não diria que ela faz tudo ter significado, mas sim, que ela está muito mais presente em nossas vidas do que imaginamos. Até nossas decisões mais íntimas, não raciocinadas em termos econômicos, envolvem custos e benefícios. Inconscientemente, sabemos os riscos e lucros de nossas ações, e isso é um ato econômico. É claro que há vida além da economia, mas ela exerce um papel fundamental, normalmente ignorado.

* Ou seja, é ela e não disciplinas como psicologia ou história que nos ajuda a entender o mundo?
Harford: Acho que está no mesmo patamar. Também estudei filosofia. Não diria que tudo se resume às teorias econômicas. Precisamos de todos os recursos para entender a vida. A economia é vista como algo restrito, sem ligação com a vida prática. Na verdade, ela está mais para coisas como história ou artes, disciplinas com largas aplicações. Os economistas percebem coisas que a maioria das pessoas não enxerga.

* Como a relação entre o casamento e as drogas?
Harford: Sim! Veja só, o casamento, assim como o vício, pode não dar certo, diminui sua liberdade e, quando você tenta sair é doloroso, complicado. Mas, ainda assim, um e outro podem proporcionar bons momentos. Tanto o novo viciado quanto o recém-casado sabem que podem estar fazendo uma baita besteira, mas acham que, no fim, vale a pena. Há um lado sentimental e irrefletido, mas também há uma grande parte que considera custos e benefícios. Economia pura.

* Quer dizer que o amor não é inexplicável?
Harford: Existe uma lógica oculta nesse sentimento. No livro, menciono um estudo estatístico com speed dates (um tipo de encontro em que grupos de desconhecidos conversam por três minutos e depois decidem com quem querem sair). Bom, não há explicações estatísticas de por que uma pessoa decide ou não sair com outra, mas, olhando os dados com cuidado, é possível prever reações. O amor tem muito de misterioso, mas também tem estratégias claras. Você pode dizer, por exemplo, que mulheres gostam de homens ricos. Mas a sentença muda segundo as comparações entre os candidatos. Se uma mulher vai a um speed date e há muitos ricos, ela sobe seu padrão. Então mesmo os muito abastados podem não ter dinheiro o suficiente. Mas se, em outro dia, ela encontra muitos pobretões, aquele rico que não servia antes se torna muito atraente. E esse cálculo determina muita coisa no campo amoroso.

* Como um jogo?
Harford: Seres humanos racionais respondem a incentivos. Se os incentivos mudam, as reações também são outras. Nos EUA, em regiões onde o aborto é proibido, os jovens têm menos doenças sexualmente transmissíveis e preferem a camisinha à pílula. Porque, para eles, o risco do sexo sem proteção é muito alto. Então, modificando-se os custos, mesmo algo tão incontrolável como o desejo sexual, ou o amor, muda.

* Mas ser racional é ser calculista?
Harford: Não acredito em um modelo de ser humano que age como uma máquina de calcular, nunca se arrepende, é frio e sem emoções. Ser racional é agir de acordo com os incentivos, percebendo custos e benefícios. Um exemplo de comportamento racional é o que acontece quando o preço do álcool sobe. Quem acaba prejudicado, consumindo menos, é o alcoólatra, porque são eles que consomem mais, certo? Então se o custo é mais elevado para eles, são eles que modificam o comportamento.

"O casamento, assim como o vício em drogas, diminui a liberdade. Quando você tenta sair, é doloroso. Mas ainda assim, as duas coisas podem proporcionar bons momentos. Há um lado sentimental e irrefletido, mas também outro que considera custo e benefício. Economia pura"

* Esse cálculo também é um dos responsáveis pelo racismo?
Harford: Descobri que existe o "racismo racional". Há um círculo vicioso que funciona assim: os empregadores não contratam, por exemplo, negros, porque não acreditam que eles sejam qualificados; os negros, percebendo a falta de chances, param de estudar; e, no fim das contas, tornam-se menos qualificados, confirmando a crença inicial. Faltou o incentivo, nasceu a discriminação. É diferente do racismo que rejeita negros sem motivos. Por isso, só acredito em políticas contra o racismo capazes de quebrar essa espiral.

* A política de cotas, talvez?
Harford: Minha grande questão com métodos de discriminação positiva é: eles incentivam ou desencorajam as minorias a trabalhar duro e se qualificar? Porque há dois caminhos, ou elas veem o espaço aberto e realmente estudam com a meta de não serem discriminados por falta de qualificação, ou imaginam que, com o lugar assegurado, não precisam se tornar profissionais melhores. Tendo a acreditar na primeira opção, mas não tenho a resposta. Faltam estudos.

* Esse raciocínio de privilégios é o mesmo que tornou trabalhar em um escritório algo tão insuportável?
Harford: Mais ou menos. O problema da repartição é que é muito difícil remunerar os funcionários de acordo com o que eles realmente merecem. Em algumas profissões é muito complicado justificar o salário de acordo com o trabalho que precisa ser feito e que realmente é feito. Isso incentiva as pessoas a trapacear, mentir, tornar-se super competitivas e usar todo tipo de artifícios. Isso faz, inclusive, com que alguns salários nem sejam merecidos. Os economistas não fingem que seu patrão merece o salário que recebe. Entre outras coisas, um alto pagamento pode ser um incentivo para os subalternos quererem chegar até lá. Não quer dizer que o chefe realmente mereça o cheque polpudo.

* É verdade que só rico atrai riqueza?
Harford: Bem, sim. Riqueza atrai riqueza, assim como cidades bem-sucedidas atraem pessoas bem-sucedidas. As cidades permitem que os indivíduos aprendam uns com os outros e aqueles que mais buscam isso são os que acabam indo para as cidades. Elas tornam-se, então, fonte de inovação e progresso, atraindo mais pessoas interessantes e melhorando.

* Entendi. Então, como eu não tenho dinheiro, é melhor desistir logo de tentar ser milionária...
Harford: Calma. É importante lembrar que as coisas mudam, sempre há espaço para novidades. Há tantas interações que não é possível usar apenas as ideias de meu livro para resolver os problemas. Temos que respeitar a complexidade do mundo. Uma coisa é dizer que as pessoas comportam-se racionalmente. Outra é dizer que o mundo é muito simples - o que, de fato, não é.

King Crimson

Posto alguns álbuns do King Crimson divulgados no blog Pro Rock Vintage administrador por Luciana Aun.

Have Fun!

 

A Importância do Sono


É um total contra-senso o fato de que, num mundo em que cerca de 16 a 40% das pessoas em geral sofrem de insônia, haja aquelas que, iludidas pelos valores da sociedade industrial, esforçam-se por reduzir o número de horas de sono diário,. Com isso acreditam, provavelmente, que um corpo "treinado" para dormir menos nos permita ampliar o número de "horas úteis" do dia, mantendo o mesmo desempenho.
Pura ilusão ou, mais provavelmente, uma boa dose de ignorância sobre a importância que o sono tem no funcionamento de nosso corpo e da nossa mente.
Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico: durante o sono ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados,  podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e, mesmo, a longo prazo. Estudos provam que quem dorme menos do que o necessário tem menor vigor físico, envelhece mais precocemente, está mais propenso a infecções, à obesidade, à hipertensão e ao diabetes .
Alguns fatos comprovados por pesquisas podem nos dar uma idéia da importância que tem o sono no nosso desempenho físico e mental. Por exemplo, num estudo realizado pela Universidade de Stanford, EUA, indivíduos que não dormiam há 19 horas foram submetidos a testes de atenção. Constatou-se que eles cometeram mais erros do que pessoas com 0,8 g de álcool no sangue - quantidade equivalente a três doses de uísque. Igualmente, tomografias computadorizadas do cérebro de jovens privados de sono mostram redução do metabolismo nas regiões frontais (responsáveis pela capacidade de planejar e de executar tarefas) e no cerebelo (responsável pela coordenação motora). Esse processo leva a dificuldades na capacidade de acumular conhecimento e alterações do humor, comprometendo a criatividade, a atenção, a memória e o equilíbrio.
O sono e os hormônios
A longo prazo, a privação do sono pode comprometer seriamente a saúde, uma vez que é durante o sono que são produzidos alguns hormônios que desempenham papéis vitais no funcionamento de nosso organismo. Por exemplo, o pico de produção do hormônio do crescimento (também conhecido como GH, de sua sigla em inglês, Growth Hormone) ocorre durante a primeira fase do sono profundo, aproximadamente meia hora após uma pessoa dormir.
 
 
As Fases do Sono
 
 
Fase 1 Melatonina é liberada, induzindo o sono(sonolência)
Fase 2  Diminuem os ritmos cardíaco e respiratório, (sono leve) relaxam-se os músculos e cai a temperatura corporal
Fases 3 e 4  Pico de liberação do GH e da leptina; cortisol começa (sono profundo) a ser liberado até atingir seu pico, no início da manhã
Sono REM Sigla em inglês para movimento rápido dos olhos, é o pico da atividade cerebral, quando ocorrem os sonhos. O relaxamento muscular atinge o máximo, voltam a aumentar as freqüências cardíaca e respiratória
Qual é o papel do GH? Entre outras funções, ele ajuda a manter o tônus muscular, evita o acúmulo de gordura, melhora o desempenho físico e combate a osteoporose. Estudos provam que pessoas que dormem pouco reduzem o tempo de sono profundo e, em conseqüência, a fabricação do hormônio do crescimento.
A leptina, hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade, também é secretada durante o sono. Pessoas que permanecem acordadas por períodos superiores ao recomendado produzem menores quantidades de leptina. Resultado: o corpo sente necessidade de ingerir maiores quantidades de carboidratos.
Com a redução das horas de sono, a probabilidade de desenvolver diabetes também aumenta. A falta de sono inibe a produção de insulina (hormônio que retira o açúcar do sangue) pelo pâncreas, além de elevar a quantidade de cortisol, o hormônio do estresse, que tem efeitos contrários aos da insulina, fazendo com que se eleve a taxa de glicose (açúcar) no sangue, o que pode levar a um estado pré-diabético ou, mesmo, ao diabetes propriamente dito. Num estudo, homens que dormiram apenas quatro horas por noite, durante uma semana, passaram a apresentar intolerância à glicose (estado pré-diabético).
Mas qual é a quantidade ideal de horas de sono? Embora essa necessidade seja uma característica individual, a média da população adulta necessita de 7 a 8 horas de sono diárias. Falando em crianças, é especialmente importante que seja respeitado um período de 9 a 11 horas de sono, uma vez que, quando elas não dormem o suficiente, ficam irritadiças, além de terem comprometimento de seu crescimento (devido ao problema já mencionado sobre a diminuição do hormônio do crescimento), do aprendizado e da concentração.
É na escola que os primeiros sintomas da falta de sono são percebidos. O desempenho cai e a criança pode até ser equivocadamente diagnosticada como hiperativa, em função da irritabilidade e de sua dificuldade de concentração, conseqüentes da falta do sono necessário. É no sono REM, quando acontecem os sonhos, que as coisas que foram aprendidas durante o dia são processadas e armazenadas. Se alguém, adulto ou criança, dorme menos que o necessário, sua memória de curto prazo não é adequadamente processada e a pessoa não consegue transformar em conhecimento aquilo que foi aprendido. Em outras palavras: se alguém - adulto ou criança - não dorme o tempo necessário, tem muita dificuldade para aprender coisas novas.
Riscos provocados pela falta de sono a curto prazo: cansaço e sonolência durante o dia, irritabilidade, alterações repentinas de humor, perda da memória de fatos recentes, comprometimento da criatividade, redução da capacidade de planejar e executar, lentidão do raciocínio, desatenção e dificuldade de concentração.
Riscos provocados pela falta de sono a longo prazo: falta de vigor físico, envelhecimento precoce, diminuição do tônus muscular, comprometimento do sistema imunológico, tendência a desenvolver obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e gastro-intestinais e perda crônica da memória.
 
 
Conselhos para Dormir Melhor
 
  • À noite, procure comer somente alimentos de fácil digestão e não exagerar nas quantidades
    Evite tomar café, chás com cafeína (como chá-preto e chá-mate) e refrigerantes derivados da cola, pois todos são estimulantes ("despertam").
  • Evite dormir com a TV ligada, uma vez que isso impede que você chegue à fase de sono profundo.
  • Apague todas as luzes, inclusive a do abajur, do corredor e do banheiro
  • Vede bem as janelas para não ser acordado(a) pela luz da manhã
  • Não leve livros estimulantes nem trabalho para a cama
  • Procure usar colchões confortáveis e silenciosos
  • Tire da cabeceira o telefone celular e relógios
  • Tome um banho quente, de preferência na banheira, para ajudar a relaxar, antes de ir dormir
  • Procure seguir uma rotina à hora de dormir, isso ajuda a induzir o sono

A Autora

Dra. Regeane Trabulsi Cronfli, médica formada pela Faculdade de Medicina da USP, especialista em Endocrinologia e Metabologia.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Raul Seixas - Tente outra vez

Com esse desânimo q eu n sei a real origem q vem me influenciando recentemente posto uma letra e uma música q talvez me ajude!!!

Economia do Second Life cresce e passa meio bilhão de dólares

Circulação de dinheiro chegou a US$ 567 milhões em 2009, crescimento de 65%

por Redação Galileu 
 
Quando foi lançado, em 2003, o Second Life causou rebuliço na mídia mundial. Mas, pouco tempo depois, o mundo virtual 3D passou a ser tachado como um fracasso e foi esquecido por muitos. Nesta quinta-feira, 21 de janeiro, a companhia Linden Lab, dona do Second Life, divulgou números para mostrar que seu negócio não está tão mal das pernas assim. Veja alguns deles:

- A economia do Second Life cresceu 65%, com uma circulação de US$ 567 milhões. Só no último ano, os internautas investiram US$ 55 milhões no mundo virtual, 11% a mais do que em 2008. Veja gráfico abaixo gráfico divulgado pela empresa:

Editora Globo

- As vendas de produtos virtuais gerados no Second Life chegou a US$ 6,1 milhões de dólares.

- Os usuários do Second Life já ocupam 1,85 bilhão de metros quadrados virtuais.

- No último trimestre de 2009, os internautas ficaram online no mundo virtual por 113 milhões de horas e usaram o serviço de voz do chat em um total de 51 milhões de horas.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A base de cafeína e de outras ínas

Dêem uma sacada no que fez esse repórter da superinteressante...reparem q no final aparece a composição "maqueada" de um red bull com um aine a mais!!! hehehe

Previsões, projeções, expectativas, crazy feelings

 Além dos economistas com seus modelos econométricos, econofísicos, complexos e caóticos, não-lineares, modelos de simulação heterodoxos, etc, os metereologistas também tentam modelar sistemas caóticos e complexos imprevisíveis e só c fodem da mesma q os economistas futurólogos!!!

domingo, 24 de janeiro de 2010

Raul Seixas -- É fim do mês

Ouça essa música aqui




É fim do mês
É fim do mês
No fim do mês
Já sou freguês

É fim do mês
É fim do mês
No fim do mês
Já sou freguês

É fim de mês,
É fim de mês,
Eu já paguei a conta do meu telefone
Eu já paguei por eu falar e já paguei por eu ouvir
Eu já paguei a luz,
o gás,
e o apartamento Kitnete de um quarto que eu não comprei a prestação Pela caixa federal,
au au au
Eu não sou cachorro
não

Eu liquidei,
eu liquidei,
eu liquidei
A prestação do paletó, do meu sapato, da camisa
Que eu comprei pra domingar com meu amor
Lá no cristo redentor,
ela gostou e mergulhou
E o fim do mês vem outra vez

É fim do mês
É fim do mês
No fim do mês
Já sou freguês

É fim do mês
É fim do mês
Eu já paguei o pegue pague,
no mercado
Mas a conta do rosário que eu comprei pra mim rezar
Eu também sou Filho de Deus
Se eu não rezar
Eu não vou pro céu

Já fui pantera,
já fui hipi beatnick
Tinha o símbolo da paz dependurado no pescoço
Porque nego disse a mim que era o caminho da salvação
Já fui católico, budista, protestante
Tenho livros na estante, todos tem a explicação

Mas não achei,
mas procurei
Prá você ver que eu procurei
Eu procurei fumar cigarro hollyhood que a televisão
Me diz que o cigarro do sucesso
Eu sou sucesso

No posto esso eu encho o tanque do carrinho
Bebo em troca um cafezinho, cortesia da matriz
There's a tiger no chassi
There's a tiger no chassi

É fim do mês
É fim do mês
No fim do mês
Já sou freguês

É fim do mês
É fim do mês
No fim do mês
Já sou freguês

No fim do mês, já sou freguês
Eu já paguei o meu pecado na capela
Sob a luz de sete velas que eu comprei
Pro meu senhor do Bonfim olhar por mim

Tô terminando a prestação do meu buraco
Meu lugar no cemitério pra mim não me preocupar
De não ter mais onde morrer
Ainda bem que no mês que vem
Posso morre, já tenho o meu tumbão,
Meu tumbao

Eu consultei e acreditei
No velho papo do tal psiquiatra que te ensina
Como é que você vive alegremente, acomodado
E conformado de pagar tudo calado
Ser bancário ou empregado, sem jamais se aborrecer

Eu já paguei a prestação
Da geladeira
Do açougue
Fedorento
Que me vende carne podre
Que eu tenho que comer
Que engolir sem vomitar
Quando as vezes desconfio Se é gato, jegue
ou mula
Aquele talho de acém
Que eu comprei pra Minha patroa
Pr'ela não não não me apoquentar

É fim do mês
É fim do mês
No fim do mês
Já sou freguês

É fim do mês
É fim do mês
No fim do mês
Já sou freguês

É fim do mês
É fim do mês
No fim do mês
Já sou freguês

É fim do mês
É fim do mês
E o fim do mês vem outra vez

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Pink Floyd - Wish You Were Here

 

Composição: David Gilmour / Roger Waters
 

Wish You Were Here / Breathe

Queria Que Você Estivesse Aqui


So, so you think you can tellEntão, então você acha que consegue distinguir
Heaven from Hell, O céu do inferno,
Blue skies from pain Céus azuis da dor
Can you tell a green field Você consegue distinguir um campo verde
From a cold steel rail? De um frio trilho de aço?
A smile from a veil? Um sorriso de um véu?
Do you think you can tell? Você acha que consegue distinguir?


And did they get you to tradeE fizeram você trocar
Your heroes for ghosts? Seus heróis por fantasmas?
Hot ashes for trees? Cinzas quentes por árvores?
Hot air for a cool breeze? As quente por uma brisa fria?
Cold confort for change? Conforto frio por mudança?
And did you exchange E você trocou
A walk on part in the war Um papael de coadjuvante na guerra
For a lead role in a cage? Por um papel principal numa cela?


How I wish, how I wish you were hereComo eu queria, como eu queria que você estivesse aqui
We're just two lost souls Somos apenas duas almas perdidas
Swimming in a fish bowl Nadando nun aquário
Year after year Ano após ano
Running over the same old ground Correndo sobre este mesmo velho chão
What have we found? O que encontramos?
The same old fears Os mesmos velhos medos
Wish you were here Queria que você estivesse aqui

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Fofocas no trabalho

Parece estranho, mas isso é um erro que todos cometem e não tem capacidade de assumir.

Nesse pequeno texto (textículo) que o Alexandre Freire escreveu não são abordadas os efeitos (até mesmo por serem inúmeros) que as fofocas geram no ambiente corporativo.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Jorge Ben Jor -- Gostosa

Escute essa música aqui

Gostosa
Gostosa, ela é gostosa
O que está pegando
É que ela mora muito longe
Bem que minha mãe avisou

36 horas de ônibus e cassetadas
Pra ir e pra voltar
Fora o susto do arrastão
As curvas perigosas, meu irmão
O ronco e o bafo da galera
Que eu tenho que aguentar
Na madrugada um frio danado
Um pernilongo chato querendo brincar
De avião nem pensar
Não tenho grana pra bancar
Essa ponte aérea caríssima
Assim não dá pra namorar
Assim não dá
Mas ela é gostosa

Bem que minha mãe avisou, meu filho
Cuidado com a conta do telefone,
Com o telefone grampeado meu filho,
Cuidado com os deslizes da antena parabólica
Ela resolve, mas complica se você bobear
Alguém aplica será que vale a pena tanto sacrifício
Será que vale a pena tanto compromisso
Gostosa, ela é gostosa

Maria Rita -- Cara Valente

Escute essa música aqui

Não, ele não vai mais dobrar
Pode até se acostumar
Ele vai viver sozinho
Desaprendeu a dividir

Foi escolher o mau-me-quer
Entre o amor de uma mulher
E as certezas do caminho
Ele não pôde se entregar
E agora vai ter de pagar com o coração

Olha lá, ele não é feliz
Sempre diz
Que é do tipo cara valente
Mas, veja só
A gente sabe
Esse humor é coisa de um rapaz
Que sem ter proteção
Foi se esconder atrás
Da cara de vilão
Então, não faz assim, rapaz
Não bota esse cartaz
A gente não cai, não

Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!!!
Essa cara amarrada
É só
Um jeito de viver na pior
Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!!!
Essa cara amarrada
É só
Um jeito de viver nesse mundo de mágoas