Lembram-se dos cavaleiros 
Mesas e távolas, dos garanhões ? 
Lembram-se das raparigas 
Vestidos belos e braços nus ? 
Lembram-se dos quatro ventos 
Que não sopraram nessa direção ? 
Houve não um tempo mais ameno 
Um tremor pequeno no teu coração 
Houve não Amor atrás do balcão 
Lembram-se dos capacetes 
Das carabinas, do matraquear ? 
Bólides encapuçados 
Caminham lentos, não têm o que mirar 
Não deixaram ante-ontem 
O sinal do terrorismo na manhã 
Um afã de corpos em silêncio 
Um tremor pequeno no teu coração 
Um afã E a dor atrás do balcão 
E o pensamento se consome Onde a estrela não va
Nenhum comentário:
Postar um comentário