Bar em São Paulo simula ambiente de bolsa de valores e 'negocia' cerveja e caipirinha
Bianca Pinto Lima, do Economia & Negócios
- SÃO PAULO - O modelo de empreendimento já é bem conhecido no exterior, mas chega com ar de novidade à capital paulista. Inspirado no espanhol La Bolsa, o Wall Street Bar vem atraindo clientes desde a inauguração, em dezembro de 2009, com pregões de bebidas alcoólicas. Os preços oscilam de acordo com a demanda, sem limite de valor máximo ou mínimo. O dinamismo da negociação entusiasma os clientes, que se comportam como investidores e buscam sempre a melhor compra. Mas a novidade é motivo de alegria principalmente para os sócios, que têm conseguindo manter a casa cheia e começam a idealizar até um mercado futuro para as bebidas.
"O segredo do negócio é o cálculo que criamos para a oscilação de preços", explica o administrador de empresas Fabio Strano, 30 anos, um dos proprietários da casa. A fórmula inclui diversas variáveis e não permite grandes flutuações - por isso não é necessário estabelecer limite de valores. Após o cálculo pronto, os sócios entregaram à empresa Vipware a tarefa de criar um software que automatizasse as operações. O programa trabalha em categorias, isto é, os preços das cervejas oscilam entre si e o mesmo ocorre com as caipirinhas - hoje as únicas bebidas que participam do pregão. Quanto maior a demanda, maior o valor produto e vice-versa.
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