quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Nanodescoberta: O Sal estica!
Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, descobriram que é possível fazer o sal sólido esticar. “Ao contrário do ouro, por exemplo, que é flexível e deforma sob pressão, o sal é frágil”, afirma o pesquisador Jack Houston.
Na prática, o que significa esta descoberta? Na dessalinização da água, por exemplo, a tecnologia pode mudar muito, pois atualmente envolve tamanhos específicos de poros para retirar o sal da água. O melhor entendimento sobre a deformação do sal pode levar a uma melhor compreensão sobre os aerossóis marinhos, que têm papel em problemas como nuvens nucleares, formação de névoa persistente, destruição da camada de ozônio e no desencadeamento de crises de asma.
A descoberta foi feita quando os pesquisadores estavam examinando as propriedades mecânicas do sal na ausência de água. Eles descobriram que a frágil substância parecia ser maleável o suficiente para se distorcer por grandes distâncias – em escala nanométrica, é claro!
O sal se comporta de forma semelhante à superfície da água, quando tem retirada de sua superfície algum objeto. As moléculas de sal formam uma espécie de bolha com a ponta do objeto explorador. Porém, diferentemente da água, o sal não quebrou devido ao seu próprio peso quando a ponta é retirada. Em vez disso, continuou se esticando, passando de 580 nanometros para 2,191 nanometros.
Uma explicação possível para o fenômeno das moléculas de sal pulando para fora do bloco de sal, de acordo com Houston, é porque o sal não tem “companheiros”: como as moléculas não têm uma camada de átomo completa sobre elas, são mais instáveis. [Scientific Blogging]
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Um comentário:
Tadinho do Sal, não tem companheiro! hheheh
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